Aprender um novo idioma é um desafio que muitas pessoas enfrentam. A dificuldade de aprender um idioma varia de acordo com vários fatores, como a distância linguística da língua materna e a complexidade da gramática e da pronúncia.
Alguns idiomas são notoriamente mais difíceis de aprender do que outros, especialmente para falantes de português. Neste artigo, vamos explorar quais são esses idiomas e por que eles são considerados tão desafiadores.
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Idiomas mais difíceis de aprender
A seguir, listamos alguns dos idiomas mais difíceis de aprender para falantes de português. Cada um desses idiomas apresenta desafios únicos, seja na gramática, na pronúncia ou no sistema de escrita. Vamos descobrir o que torna cada um desses idiomas tão complicado de dominar.
Mandarim
O mandarim é frequentemente considerado um dos idiomas mais difíceis do mundo. Ele é a língua mais falada na China e possui uma grande variedade de dialetos. Um dos principais desafios do mandarim é o seu sistema tonal. O mandarim tem quatro tons, e a mudança de tom pode alterar completamente o significado de uma palavra.
Além disso, o sistema de escrita chinesa é composto por milhares de caracteres, cada um representando uma palavra ou conceito diferente. Para se tornar fluente, é necessário memorizar uma vasta quantidade de caracteres e entender as sutis diferenças de pronúncia.
Japonês
O japonês é outro idioma notoriamente difícil de aprender. A complexidade começa com os seus sistemas de escrita: Kanji, Hiragana, Katakana e Romaji. O Kanji, baseado em ideogramas chineses, sozinho tem mais de 3 mil caracteres.
Além disso, o japonês tem uma gramática bastante diferente do português, incluindo a ausência de gênero e a quase inexistência de artigos. A ordem das palavras nas frases também pode ser um desafio, já que o verbo geralmente vem no final. No entanto, a estrutura do Hiragana e do Katakana pode ajudar a simplificar a aprendizagem inicial.
Coreano
O coreano apresenta um sistema de escrita único chamado Hangul, criado para ser lógico e fácil de aprender. No entanto, a língua tem suas complexidades. A gramática coreana é bastante diferente da portuguesa, especialmente no que diz respeito à ordem das palavras e ao uso de partículas para indicar funções gramaticais.
Além disso, o coreano possui sons vocálicos e consonantais duplos que são difíceis de reproduzir para os falantes de português. A conjugação dos verbos também pode ser complexa, com muitas formas diferentes dependendo do nível de formalidade.
Russo
O russo é um idioma desafiante, em grande parte devido ao seu alfabeto cirílico, que difere significativamente do alfabeto latino. Embora algumas letras tenham equivalentes no alfabeto latino, muitas são completamente novas para os estudantes de português.
A pronúncia das vogais pode mudar dependendo das consoantes que as precedem, e as consoantes podem ser duras ou suaves, o que altera o significado das palavras. A gramática russa também é complexa, com seis casos gramaticais que determinam a função de uma palavra na frase, algo que não existe em português.
Vietnamita
O vietnamita é uma língua tonal com seis tons diferentes, o que pode ser extremamente desafiador para falantes de português. A entonação da fala muda o significado das palavras, tornando a pronúncia um aspecto crítico do aprendizado.
Além disso, a língua vietnamita usa diacríticos para indicar os tons, e os falantes precisam aprender a distinguir e reproduzir essas variações com precisão. A gramática, embora mais simples em alguns aspectos, ainda apresenta desafios significativos, especialmente na combinação de vogais para formar novos sons.
Basco
O basco é uma das línguas mais enigmáticas da Europa, pois não tem relação com nenhuma outra língua conhecida. Sua origem é um mistério, e sua gramática é bastante complexa. O basco possui uma estrutura gramatical única, com casos ergativos que não existem em português.
A pronúncia e o vocabulário também são completamente diferentes de qualquer idioma indo-europeu, o tornando um verdadeiro desafio para qualquer estudante. Mesmo os falantes de espanhol e francês, línguas predominantes nas regiões onde o basco é falado, encontram dificuldades em aprender.
Tailandês
O tailandês é conhecido por seu alfabeto único, composto por 44 consoantes e 32 vogais, além de cinco tons vocais que podem mudar completamente o significado de uma palavra. A escrita não utiliza espaços entre as palavras, o que dificulta a leitura para iniciantes.
Além disso, como o tailandês é uma língua tonal, a mesma palavra pode ter significados diferentes dependendo da entonação usada. Aprender a pronunciar corretamente as palavras e entender a entonação adequada são aspectos críticos no estudo do tailandês.
Hindi
O hindi é uma das línguas oficiais da Índia e é falado por milhões de pessoas. Ele usa o alfabeto Devanagari, que é muito diferente do alfabeto latino e pode ser difícil de dominar. A pronúncia do hindi é outra barreira, pois existem muitos sons que não são familiares para os falantes de português.
Além disso, as sutis diferenças entre palavras podem tornar a compreensão auditiva um desafio. Apesar desses obstáculos, o hindi é uma língua rica em cultura e história, oferecendo muitas oportunidades para quem decide aprender.
Farsi/Persa
O farsi, também conhecido como persa, é falado principalmente no Irã e em algumas partes do Afeganistão e do Tajiquistão. O alfabeto farsi é uma variante do alfabeto árabe, que é lido da direita para a esquerda. A escrita é bastante diferente do alfabeto latino, e a pronúncia de várias letras pode ser difícil para falantes de português.
Além disso, o farsi possui muitas palavras com significados profundos e duplos, o que adiciona uma camada de complexidade ao aprendizado. A gramática, embora mais simples que a de alguns outros idiomas desta lista, ainda apresenta desafios.
Árabe
O árabe é conhecido por sua complexidade, tanto na escrita quanto na pronúncia. O sistema de escrita árabe, chamado de abjad, utiliza apenas consoantes, deixando para o leitor a tarefa de completar as palavras com as vogais corretas. Além disso, o árabe é escrito da direita para a esquerda.
Existem duas formas principais do árabe: o clássico, usado em contextos religiosos e literários, e o coloquial, utilizado no dia a dia. A pronúncia do árabe inclui muitos sons guturais que não existem no português, e a gramática é bastante diferente, com flexões verbais complexas e um sistema de casos.
Conclusão
Aprender qualquer um desses idiomas pode ser um grande desafio, mas também uma experiência muito recompensadora. Cada língua oferece uma janela única para uma cultura rica e diversa.
Seja pela paixão por idiomas ou pela necessidade profissional, dominar um desses idiomas difíceis pode abrir portas para novas oportunidades e aventuras. A chave é a paciência, a prática constante e a motivação para superar os obstáculos que surgirem no caminho do aprendizado.
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Perguntas frequentes sobre qual idioma mais difícil do mundo
As cinco línguas mais difíceis do mundo são geralmente consideradas o Mandarim, o Árabe, o Japonês, o Coreano e o Russo. Cada uma dessas línguas apresenta desafios únicos, como sistemas de escrita complexos, pronúncia difícil e gramática complicada, tornando-as extremamente desafiadoras para os falantes de outras línguas.
O Árabe é frequentemente considerado o segundo idioma mais difícil do mundo. Sua complexidade advém do sistema de escrita abjad, que utiliza apenas consoantes, e da pronúncia que inclui muitos sons guturais ausentes em outras línguas. Além disso, possui variações regionais significativas.
O Esperanto é muitas vezes considerado a língua mais fácil do mundo. Criado artificialmente para ser uma segunda língua internacional, possui uma gramática regular, sem exceções, e um vocabulário derivado de várias línguas europeias, o que facilita a aprendizagem para muitos falantes de diferentes origens linguísticas.
Não, não é verdade que o português é a língua mais difícil do mundo. Embora o português tenha suas complexidades, especialmente na conjugação verbal e nos sons nasais, muitos idiomas são considerados mais desafiadores, como o Mandarim, o Árabe e o Japonês. A dificuldade é subjetiva e depende da língua materna do aprendiz.